28 setembro, 2024

 

A saúde mental desempenha um papel fundamental nos relacionamentos a dois. Aqui vai alguns pontos importantes para reflexão e análise da sua relação. Redução do Estresse e da Ansiedade: É importante poder compartilhar com o nosso companheiro/a as nossas aflições, medos, ou qualquer outra emoção. Tão importante quanto falar é saber ouvir com atenção o que o outro tem a dizer. Mesmo que você não tenha o que falar, um abraço acolhedor já faz toda a diferença. Autoestima e Confiança: Ser valorizado/a e apreciado/a pelo companheiro/a aumenta o valor da autoestima trazendo confiança, segurança e equilíbrio para todos os setores da vida. -Comunicação e Empatia: Quando estamos com a saúde mental em dia nossa capacidade de comunicação e empatia refletem esse estado e assim conseguimos expressar nossos sentimentos e emoções com maior clareza e ouvi com mais empatia. Uma comunicação saudável está no equilíbrio do falar e do ouvir. Resiliência Emocional: Relacionamentos de qualidade nos tornam mais resilientes. Quando enfrentamos desafios, ter alguém ao nosso lado para nos apoiar e encorajar faz toda a diferença. A resiliência emocional é um trunfo para enfrentar as adversidades da vida a dois. Atenção e Cultivo: Assim como cuidamos do nosso corpo, precisamos nutrir nossos relacionamentos. Investir tempo, ouvir, demonstrar carinho e compreensão são atitudes que mantêm a saúde mental do casal. Em resumo, relacionamentos saudáveis precisam de cuidados, e esses cuidados começam com o cuidado de nós mesmos. Valorize a saúde mental de ambos, e o relacionamento colherá frutos duradouros. E lembre-se, o crescimento acontece durante o caminho. Aprecie com amor!!!

 

9 maio, 2024

 

A raiva é uma emoção humana natural e complexa, que pode surgir em resposta a uma variedade de situações e estímulos. Ela é uma parte normal da experiência emocional e desempenha um papel importante em nossas vidas, embora possa ser mal compreendida e muitas vezes mal administrada.

A raiva é uma resposta emocional que ocorre quando nos sentimos injustiçados, frustrados, ameaçados ou desrespeitados. Pode ser desencadeada por eventos externos, como conflitos interpessoais, situações estressantes, perdas significativas ou injustiças percebidas, bem como por fatores internos, como pensamentos negativos, crenças disfuncionais ou traumas passados.

Embora a raiva em si não seja necessariamente prejudicial, a forma como a expressamos e gerenciamos pode ter consequências significativas para nós mesmos e para os outros ao nosso redor. Expressar raiva de maneira inadequada ou descontrolada pode levar a conflitos interpessoais, danos aos relacionamentos, problemas de saúde física e emocional e até mesmo comportamento agressivo ou violento.

No entanto, a raiva também pode ser uma emoção construtiva quando expressa de maneira saudável e assertiva. Ela pode nos alertar para violações de nossos limites pessoais, motivar-nos a tomar medidas para resolver problemas e injustiças, e promover mudanças positivas em nossas vidas e na sociedade.

É importante aprender a reconhecer, compreender e lidar com a raiva de maneira eficaz. Isso inclui desenvolver habilidades de regulação emocional, como técnicas de respiração, relaxamento e meditação, identificar gatilhos e padrões de pensamento que contribuem para a raiva, comunicar de forma assertiva e resolver conflitos de maneira construtiva.

Além disso, é essencial reconhecer que a raiva pode ser uma máscara para outras emoções subjacentes, como tristeza, medo, frustração ou vulnerabilidade. Ao explorar e compreender essas emoções mais profundas, podemos lidar de forma mais eficaz com nossa raiva e encontrar maneiras saudáveis de lidar com os desafios da vida.

Em resumo, a raiva é uma emoção humana natural e inevitável, mas como escolhemos lidar com ela pode fazer toda a diferença em nossas vidas e relacionamentos. Ao aprender a expressar, compreender e gerenciar nossa raiva de maneira saudável, podemos transformá-la em uma força positiva para o crescimento pessoal e a resolução de problemas.

 

3 maio, 2024

Na visão psicanalítica, o conceito de apego é fundamental para compreendermos a dinâmica dos relacionamentos interpessoais e a formação da personalidade. A teoria do apego, desenvolvida inicialmente por John Bowlby e posteriormente ampliada por outros psicanalistas, como Mary Ainsworth, descreve a tendência inata dos seres humanos de buscar proximidade e segurança emocional com figuras de apego, especialmente em momentos de vulnerabilidade e desconforto.

Segundo a psicanálise, o apego tem suas raízes mais profundas nos primeiros anos de vida, especialmente durante o período da infância. É nesse período que são estabelecidos os padrões iniciais de apego, que moldarão as relações interpessoais ao longo da vida.

Bowlby propôs que a qualidade do apego desenvolvido durante a infância é determinada pela sensibilidade e responsividade dos cuidadores primários às necessidades emocionais da criança. Ele identificou quatro estilos principais de apego:

  1. Apego seguro: Caracterizado por uma sensação de confiança e segurança na relação com os cuidadores. A criança se sente livre para explorar o ambiente, sabendo que pode contar com o apoio emocional dos cuidadores quando necessário.

  2. Apego ansioso-ambivalente ou resistente: Manifesta-se quando os cuidadores são inconsistentes em suas respostas às necessidades emocionais da criança. Isso leva a uma preocupação constante com a disponibilidade e a resposta dos cuidadores, gerando ansiedade e insegurança.

  3. Apego evitativo: Surge quando os cuidadores são emocionalmente distantes ou rejeitam as necessidades emocionais da criança. Nesse caso, a criança aprende a suprimir suas próprias necessidades emocionais e a evitar a proximidade emocional com os outros.

  4. Apego desorganizado: Caracterizado por uma falta de estratégia coerente para lidar com a separação e a proximidade com os cuidadores. Geralmente é observado em contextos de relações traumáticas ou abusivas.

Esses padrões de apego estabelecidos na infância tendem a persistir na vida adulta, influenciando a forma como as pessoas se relacionam com os outros e lidam com as emoções. Por meio da psicanálise, os indivíduos podem explorar esses padrões de apego e desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesmos e de seus relacionamentos interpessoais. Ter consciência desses padrões pode ser o primeiro passo para promover relações mais saudáveis e satisfatórias.

 

26 abril, 2024

Para que você possa se entender melhor e poder ajudar, segue alguns exemplos de Abuso Verbal:

  1. Humilhação e críticas constantes: O agressor utiliza palavras depreciativas, insultos e críticas constantes para desvalorizar a vítima. Isso pode incluir zombaria, ridicularização e comentários que minam a autoconfiança e a autoestima da pessoa.

  2. Ameaças e intimidação: O agressor usa ameaças verbais para controlar e manipular a vítima. Isso pode incluir ameaças de violência física, abandono, retaliação ou outras consequências negativas caso a vítima não cumpra as demandas do agressor.

  3. Isolamento e controle: O agressor tenta isolar a vítima de amigos, familiares e outros sistemas de apoio, controlando quem ela pode ver, falar ou interagir. Isso pode incluir manipulação emocional para fazer com que a vítima se sinta dependente do agressor e incapaz de buscar ajuda.

  4. Negar ou minimizar o abuso: O agressor pode negar o abuso verbal, minimizar sua gravidade ou culpar a vítima pelo seu comportamento. Isso pode levar a sentimentos de confusão, culpa e autoquestionamento na vítima, dificultando a busca por ajuda.

  5. Distorção da realidade: O agressor pode distorcer a realidade, manipular fatos e criar narrativas que culpam a vítima pelo abuso. Isso pode incluir manipulação psicológica para fazer a vítima duvidar de sua própria percepção da situação e se sentir impotente para mudar sua situação.

É importante reconhecer que o abuso verbal é tão prejudicial quanto o abuso físico e pode ter consequências duradouras para a saúde mental e emocional da vítima. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando abuso verbal, é fundamental buscar apoio de amigos, familiares e profissionais de saúde mental. Existem recursos disponíveis para ajudar as vítimas a escaparem do ciclo de abuso e começarem o processo de cura e recuperação.

 

22 abril, 2024

A criança interior é aquela parte de nós que carrega a inocência, a curiosidade e a criatividade que tínhamos na infância. Ela é delicada e sensível, guardando sonhos, alegrias e medos que moldam quem somos. Cultivar e nutrir essa criança interior nos conecta com nossa essência mais autêntica, trazendo leveza e alegria à vida adulta. É importante ouvir e cuidar dela, pois ela nos lembra da magia e da simplicidade que muitas vezes perdemos ao crescer. A criança interior ferida também faz parte de nós, é aquela parte que carrega as mágoas, traumas e dores emocionais que experienciamos na infância. Essas feridas podem surgir de experiências de abandono, rejeição, negligência ou qualquer forma de violência emocional, física ou psicológica. Elas podem influenciar nossos comportamentos, relacionamentos e autoestima na vida adulta, muitas vezes nos impedindo de viver plenamente. Reconhecer e curar a criança interior ferida é um processo delicado e transformador, que envolve autoconhecimento, compaixão e autocuidado. Ao nutrir e curar essa parte de nós mesmos, podemos encontrar grande bem estar , permitindo-nos viver com mais amor, confiança e plenitude.

 

18 abril, 2024

O trauma refere-se a respostas avassaladoras, que podem ser de caráter, físico, psicológico e emocional, a um evento ou série de eventos estressantes e prejudiciais. Esses eventos podem ser de natureza única e/ou catastrófica, como um acidente grave, abuso físico ou sexual, ou podem ser eventos prolongados e/ou persistentes, como abuso emocional, negligência ou exposição a situações de guerra.

O impacto do trauma pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos que experimentam eventos traumáticos desenvolvem sintomas duradouros. O trauma pode ter um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar geral da pessoa afetada. Algumas pessoas podem desenvolver transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por sintomas persistentes após a exposição a um evento traumático.

Alguns exemplos de sintomas do trauma:

  1. Reações físicas: Insônia, fadiga, distúrbios alimentares, dores no corpo, aumento da frequência cardíaca, entre outros.

  2. Reações emocionais: Ansiedade, depressão, sentimentos de desesperança, raiva, culpa, medo intenso, entre outros.

  3. Reações cognitivas: Flashbacks, pesadelos, pensamentos intrusivos, dificuldade de concentração, confusão mental.



 

18 abril, 2024

Quando ficamos sem um propósito viver se torna uma grande dor. As dificuldades vão nos desafiar,  pois nossa aprendizagem é constante e necessária. Então a questão é, como lidar com as lições que a vida vai oferecer? sem um propósito as adversidades se tornam insuportáveis.

Comece essa busca através de um objetivo para o dia de hoje. Perceba qual o desafio que a vida te oferece, e haja! Agradeça, aceite e confie, pois é exatamente o que você precisa para dar mais um salto no amadurecimento integral.

Diga sim à vida e permita-se vivenciar!!!

 

14 janeiro, 2024